Governo do Distrito Federal
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19/11/21 às 17h04 - Atualizado em 16/12/21 às 16h38

I Encontro de cultura de paz no setor público trouxe ensinamentos que refletirão na sociedade

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Debate sobre cultura de paz no setor público amplia a visão de mundo dos servidores públicos do GDF
 

A Escola de Governo do Distrito Federal (Egov) realizou, com sucesso, o I Encontro de cultura de paz no setor público. Alinhado ao clima de paz promovido ao longo de todo o ano pela Secretaria Executiva de Valorização e Qualidade de Vida (Sequali), o evento proporcionou aos servidores do Governo do Distrito Federal (GDF), de forma inédita, conhecimentos sobre a cultura de paz.

 

A cultura de paz visa a despertar a sinergia entre o individual, o social e o ambiental, rumo à sustentabilidade, com ética e respeito à vida. Com o objetivo de fomentar a visão holística do ser humano, o desenvolvimento sustentável e a adoção de práticas responsáveis por parte das entidades públicas, o Encontro aconteceu no auditório da Escola de Governo e contou com a presença de gestores, assessores, consultores, analistas e técnicos de diversos órgãos do GDF.
 

Foto: Ascom/Seec
 
Na abertura, a secretária-executiva de Valorização e Qualidade de Vida, Adriana Faria, fez questão de destacar a importância da realização de um evento com temática proeminente e tão necessária nos dias atuais. Ela explicou que é um evento marcante para o serviço público e que está em consonância com a atuação da Secretaria de Estado de Economia (SEEC), órgão central de gestão de pessoas do Distrito Federal.

 

“A SEEC criou a Sequali, em 2020, no auge da pandemia, com o objetivo de dar mais atenção a essa temática dentro do GDF. Foi uma ditosa decisão de governo, porque vivenciamos e continuamos a vivenciar um momento singular da humanidade, cuja maior lição trazida é que devemos voltar a priorizar os seres humanos e o cuidado com as pessoas”, destacou a secretária-executiva, ao explicar os motivos que impulsionaram a realização do Encontro.
 

Foto: Ascom/Seec
 
A convidada Regina Fittipaldi, que é pró-reitora de Meio Ambiente da Universidade Holística Internacional da Paz (Unipaz), participou da mesa de abertura, quando fez questão de parabenizar a inédita iniciativa promovida pela SEEC. Ela foi também a escolhida para dar início ao evento, ministrando a palestra Caminhos para a cultura de paz.

 

“Eu não conheço nenhum movimento que tenha enraizado com tanta propriedade a questão da cultura de paz em ação, como vocês estão empreendendo. Essas ações deviam se tornar uma política de Estado e não só uma política de governo, para que certos valores e princípios sejam apropriados pela sociedade”, declarou a representante da Unipaz.
 

Foto: Fabrícia Neves
 
Um dos participantes, o servidor Antônio Menezes Junior, da Secretaria de Cultura, disse que a temática do evento foi uma escolha muito assertiva: “Foi proveitoso para mim, como servidor e cidadão. Trouxe um conjunto de ideias, reflexões e ensinamentos a respeito de temas que nos cercam no dia a dia. Foi importante ouvir os paradigmas e as características que norteiam a cultura da paz, especialmente em relação aos aspectos da categoria da ecologia, bem como entender a pessoa como parte da ecologia, de forma individual, social e ambiental. Tudo isso em uma esfera holística, ou seja, global”, afirmou o servidor.
 

Foto: Fabrícia Neves
 
A instrutora de Comunicação Não Violenta (CNV) no trabalho Núbia de Lima encerrou o ciclo de palestras do período da manhã. Na oportunidade, enfatizou aos participantes que a CNV é um convite para a análise inconsciente da nossa comunicação.

 

“Se, de alguma forma, somos violentos, é porque convivemos em uma sociedade violenta. Precisamos melhorar a forma como nos comunicamos, pois nos machucamos muito ao nos comunicar. Precisamos aprender a ouvir de maneira empática, e a escuta empática é uma escolha. O indivíduo escolhe a forma com a qual quer se comunicar. A empatia é uma ponte que permite nos conectar com a humanidade do outro”, explicou a instrutora, que é também especialista em neurociência e psicologia positiva para o desenvolvimento humano.
 

Foto: Fabrícia Neves
 
De acordo com a servidora Karina Oliveira, gerente de políticas sociais, cultura, esporte e lazer da Administração do Jardim Botânico, o Encontro foi uma oportunidade de expandir o conhecimento.

 

“Foi um momento único e oportuno de trabalharmos com a comunicação de forma não violenta, a qual, a partir de agora, nós, servidores, podemos usar muito bem dentro do nosso ambiente de trabalho e também na nossa vida. É uma maneira de estabelecermos uma relação mais harmoniosa com a sociedade”, enfatizou a servidora.
 

Foto: Fabrícia Neves
 
A palestrante Danielli Prata, consultora na assessoria técnico-jurídica da Corregedoria da Polícia Militar do DF, iniciou o ciclo de palestra do período da tarde, ministrando o tema Comunicação e conexão no setor público.

 

“Essas ferramentas e técnicas são importantes, porque ajudam o servidor a aprimorar o atendimento ao consumidor, ao cidadão e a todas as pessoas, independentemente do órgão ou do setor. Elas ajudam a minimizar os conflitos e colaboram na prestação de um serviço público excelente e eficaz”, disse Prata.
 

Foto: Fabrícia Neves
 
A consultora organizacional Elisa Tredicci, especialista em CNV e desenvolvimento de lideranças, encerrou o I Encontro de cultura de paz, discursando sobre Comunicação assertiva e não violenta. Segundo ela, a percepção e a escolha de conexão são princípios fundamentais para o desenvolvimento dessa prática.

 

“É um processo de escolha, por meio do qual optamos por nos conectar com as pessoas que estão à nossa volta, ou seja, agindo com assertividade, que é uma firmeza e uma clareza, e com gentileza, que é a não violência. Esses conceitos são fundamentais para a vida e para o ambiente de governo, onde trabalhamos e interagimos com pessoas o tempo inteiro; por isso, é essencial termos o cuidado com quem está ao nosso redor”, declarou Tredicci.
 

Foto: Fabrícia Neves
 
A servidora Daniela Garcia, do Procon-DF, participou do Encontro e fez questão de pontuar a importância de o setor público fomentar a disseminação da cultura de paz. Segundo ela, a promoção dessa pauta, a princípio, na Administração Pública do GDF refletirá também na sociedade.

 

“Acho importantíssima a oportunidade de geração de uma cultura de paz, que já é algo a que eu tenho me dedicado. Nós, servidores, contribuímos como parte, pois, quando assimilamos, incorporamos e transformamos essa realidade em nós, contribuímos, de fato, para a disseminação dessa cultura, que deve envolver a sociedade como um todo. Fico muito feliz de ter participado e poder colaborar nessa repercussão”, finalizou a servidora.
 
Por Fabrícia Neves

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