Logo na primeira semana de pré-inscrições, as vagas foram esgotadas
Foto: Fabiano Neves
A Escola de Governo do Distrito Federal (Egov) realizou, no dia 4 de novembro, o I Seminário de combate e prevenção ao assédio no setor público. O evento, de formato híbrido – presencial e on-line, por meio da plataforma Zoom, teve 60 participantes presentes, inclusive os membros da Comissão de Prevenção e Combate ao Assédio no DF, e alternados acessos virtuais.
Com o propósito de disseminar conhecimento sobre o assédio moral e sexual e as implicações e consequências dessa prática, no âmbito da Administração Pública do DF e nas relações interpessoais, o projeto envolveu a Controladoria-Geral, a Secretaria da Mulher e a Secretaria de Economia.
Foto: Fabiano Neves
Participaram da mesa de abertura a secretária de Estado da Mulher, Ericka Filippelli, o Controlador-Geral Adjunto da Controladoria-Geral do Distrito Federal, Breno Rocha Pires e Albuquerque, a secretária-executiva de Valorização e Qualidade de Vida da SEEC, Adriana Faria, e a diretora-executiva da Egov, Juliana Tolentino.
Ericka Filipelli, secretária da Mulher, parabenizou todos os órgãos envolvidos na realização do seminário e salientou a importância de a Administração Pública se promover programas que previnam o assédio.
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“A iniciativa mostra um conjunto de ações do governo para dar robustez às políticas públicas de valorização do servidor. Hoje, o programa de combate ao assédio está indo cada vez mais além, e o foco é prevenir e evitar mais casos”, destacou a secretária.
Segundo o Controlador-Geral Adjunto da CGDF, Breno Albuquerque, o intuito é que a realização do seminário seja periódica, para prevenir os assédios moral e sexual no serviço público.
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“Discutir o assédio e combatê-lo faz parte da evolução humana e tem a ver com o respeito, a cultura da boa convivência e a qualidade de vida no trabalho. O compromisso deste seminário é que ele seja anual, para que o debate seja sempre frequente”, destacou Albuquerque.
Adriana Faria, secretária-executiva de Valorização e Qualidade de Vida, explicou que a Secretaria de Economia, órgão central e estratégico de gestão de pessoas, preocupou-se com os casos de assédio que não eram punidos e, em parceria com a Controladoria-Geral e a Secretaria da Mulher, articulou a iniciativa.
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“O assédio é uma realidade, e precisamos trabalhar para minimizar os casos. Nesse sentido, foi elaborado o decreto que estabelece o fluxo para a efetiva participação dos usuários dos serviços públicos na avaliação, nas denúncias e na identificação das lacunas e das deficiências na prestação dos serviços públicos. As ouvidorias são a porta de entrada das denúncias, que seguem para a Comissão e avalia a existência dos requisitos para apuração”, afirmou Faria.
Por fim, a diretora-executiva da Egov, Juliana Tolentino, destacou que é necessário formação e conscientização para romper com a prática de assédio moral e sexual no setor público.
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“É necessário fomentar a capacitação de ouvidores e servidores para lidar com os casos de assédio, mesmo antes da normatização, por isso é fundamental cada vez mais propagarmos e promovermos o desenvolvimento do conhecimento ”, declarou Tolentino.
O seminário aconteceu durante todo o dia e contou com a presença de mestres, doutores, instrutores, gestores, analistas e técnicos de várias áreas do conhecimento e de diversos órgãos do GDF, que tiveram a oportunidade de aprofundar mais os conhecimentos sobre os assédios moral e o assédio sexual e suas implicações e consequências no setor público.
Saiba mais
O assédio sexual é definido, de forma geral, como o constrangimento com conotação sexual no ambiente de trabalho, em que, como regra, o agente utiliza sua posição hierárquica superior ou sua influência para obter o que deseja. Já o assédio moral é a exposição de pessoas a situações humilhantes e constrangedoras no ambiente de trabalho, de forma repetitiva e prolongada, no exercício de suas atividades. Ambos são condutas que trazem danos à dignidade e à integridade do indivíduo, colocando a saúde em risco e prejudicando o ambiente de trabalho.
Por Fabrícia Neves
EGOV
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